A natureza extasia-nos com indizível beleza e surpreendentes fenómenos. O arco-íris (arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva, arco-da-velha) é um belo fenómeno óptico, com a particularidade de separar a luz do sol, quando este brilha sobre as gotas de chuva. A sua formação deve-se à dispersão da sua luz, a qual é refractada pelas gotas de água. Tem na Bíblia (Antigo Testamento) uma representação mística - aliança entre Deus, Noé e todos os Homens que sobreviveram ao dilúvio.
Este fenómeno só se observa num dia chuvoso em que aparecem raios de sol, quando nos posicionamos num determinado ângulo; sendo que o mais perfeito e belo arco-íris pode ser visto quando nos situamos num local de céu claro com vista para outro em que o céu ainda está escuro. Sempre uma ilusão óptica!
Não se tratando de qualquer ilusão, as orquídeas negras parecem ser um mito: ainda não foi encontrada nenhuma orquídea verdadeiramente negra! Para um olhar atento e perscrutador, de facto, elas são de um vermelho púrpura, intenso, aveludado, muito escuro, que à primeira vista dá a impressão de tratar-se de negro, atendendo às pequenas dimensões desta flor: apenas um centímetro de diâmetro.
Tais orquídeas negras, Orquídea Negra tornara-se um mito. Sobrevivente a um sem número de adversidades. Mimada pelo destino... contrariando, de todo, o conceito de inevitabilidade fatal! Resistente. Tímida na abordagem e integração, mas impetuosa na afirmação; aveludada, mas agreste; mau feitio, mas muito bom humor. Com a alegria felina, intensidade decibélica e energia fotovoltaica de quem existe não para que gostem dela. Existe para ser!
Basta-lhe: conhecer-se para adivinhar (e assumir) o resultado de cada atitude que toma; explorar-se, num ritual de perfeição inatingível, sempre à caça de pormenores, irremediavelmente desestabilizadores e desestabilizantes; um cantinho, que seja só seu, bem arejado e suficientemente iluminado, para que possa florir, alimentando-se quase exclusivamente da terra e do ar.
Qual arco-íris, a intensidade do seu brilho tem mais força em dias menos auspiciosos, nublados, menos bafejados pela fortuna. Não obstante, as suas pétalas, negras de irreverência e aveludadas de suavidade, não toleram ser pisadas. Jamais! E não é de memória curta... perdoa, mas não esquece! Pois... "gato escaldado de água fria tem medo" e esquecer seria o mesmo que não tirar ilações, ensinamentos da experiência vivida, "andar neste mundo por ver andar os outros". E à primeira qualquer cai, mas à segunda só cai quem quer. Tal e qual! É uma questão de lucidez e racionalidade. E porque não de sobrevivência? E, talvez, até, em abono da verdade, de timidez ambivalente - tímida e audaz, em momentos diversos e distintos. Irritante e propositadamente primária, às vezes! Faz parte da sua força o gosto pelo choque e pela contradição - fontes de desenvolvimento. Só por isso!
Este fenómeno só se observa num dia chuvoso em que aparecem raios de sol, quando nos posicionamos num determinado ângulo; sendo que o mais perfeito e belo arco-íris pode ser visto quando nos situamos num local de céu claro com vista para outro em que o céu ainda está escuro. Sempre uma ilusão óptica!
Não se tratando de qualquer ilusão, as orquídeas negras parecem ser um mito: ainda não foi encontrada nenhuma orquídea verdadeiramente negra! Para um olhar atento e perscrutador, de facto, elas são de um vermelho púrpura, intenso, aveludado, muito escuro, que à primeira vista dá a impressão de tratar-se de negro, atendendo às pequenas dimensões desta flor: apenas um centímetro de diâmetro.
Tais orquídeas negras, Orquídea Negra tornara-se um mito. Sobrevivente a um sem número de adversidades. Mimada pelo destino... contrariando, de todo, o conceito de inevitabilidade fatal! Resistente. Tímida na abordagem e integração, mas impetuosa na afirmação; aveludada, mas agreste; mau feitio, mas muito bom humor. Com a alegria felina, intensidade decibélica e energia fotovoltaica de quem existe não para que gostem dela. Existe para ser!
Basta-lhe: conhecer-se para adivinhar (e assumir) o resultado de cada atitude que toma; explorar-se, num ritual de perfeição inatingível, sempre à caça de pormenores, irremediavelmente desestabilizadores e desestabilizantes; um cantinho, que seja só seu, bem arejado e suficientemente iluminado, para que possa florir, alimentando-se quase exclusivamente da terra e do ar.
Qual arco-íris, a intensidade do seu brilho tem mais força em dias menos auspiciosos, nublados, menos bafejados pela fortuna. Não obstante, as suas pétalas, negras de irreverência e aveludadas de suavidade, não toleram ser pisadas. Jamais! E não é de memória curta... perdoa, mas não esquece! Pois... "gato escaldado de água fria tem medo" e esquecer seria o mesmo que não tirar ilações, ensinamentos da experiência vivida, "andar neste mundo por ver andar os outros". E à primeira qualquer cai, mas à segunda só cai quem quer. Tal e qual! É uma questão de lucidez e racionalidade. E porque não de sobrevivência? E, talvez, até, em abono da verdade, de timidez ambivalente - tímida e audaz, em momentos diversos e distintos. Irritante e propositadamente primária, às vezes! Faz parte da sua força o gosto pelo choque e pela contradição - fontes de desenvolvimento. Só por isso!
BC/
Aviso:
Caros visitantes, após decisão de remodelação, o blog "Orquídea Negra"
foi dividido em dois: "Orquídea Negra para além do arco íris..." e
"Orquídea Negra e o capricho do momento...", pelo que, pedindo as minhas
desculpas pelo incómodo eventualmente causado e esperando continuar a
usufruir da V/ preferência, que agradeço, aqui deixo o endereço através
do qual podem aceder à outra parte:
http://negraorquidea7.blogspot.pt/
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